terça-feira, 7 de junho de 2016

Pactuações para melhoria das redes municipais marca encontro de Viamão

O projeto Conexões - Estratégias Integradas contra HIV/Aids e Violência de Gênero voltou à Viamão nessa sexta-feira (3) para resgatar as discussões realizadas na primeira etapa de capacitação da equipe e definir diretrizes para tornar as redes de enfrentamento à violência contra a mulher e de atenção em saúde às DSTs - HIV/Aids. A retomada reuniu mais de 40 pessoas dos diferentes serviços, como, por exemplo, militantes de movimentos de mulheres, policiais militares e civil, agentes comunitários de saúde e gestores de políticas públicas no auditório do Cesi Viamópolis.

As participantes levantaram a necessidade da criação de um protocolo de atendimento às mulheres vítimas de violência e soropositivas conectando as redes de saúde e violência. Além disso, o grupo levantou como ideias de articulação a nível municipal, a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa, vigília em frente à Prefeitura Municipal em defesa do investimento em uma Casa Abrigo destinada às mulheres vítimas de violência e seus filhos e adoção da ficha de notificação de violência nos hospitais do município.

Representando a Secretaria Estadual da Saúde, Adriano Henrique Costa lembrou que desde as primeiras tentativas de estabelecimento dos grupos de risco do HIV/Aids já existia uma feminização.
"Falava-se no alto número de casos entre homens gays e profissionais do sexo feminino, travestis e transsexuais, entre outros. As mulheres já estavam nos grupos de risco", disse Adriano. Atualmente a epidemia afeta todas as mulheres, de todas as idades, profissões, etnias. Investigar a relação entre violência de gênero e o contágio é fundamental.
Márcia Falcão, ex-coordenadora de Políticas para as Mulheres de Canoas socializa agora a experiência vivida no município no fortalecimento de ações indispensáveis na atenção às mulheres. Para Márcia, "política pública de garantia de direitos só existe com orçamento. E recurso é uma questão de escolhas". "Precisamos pensar quais as escolhas que eles estão fazendo. Ter fechado a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres é fruto da pressão de um setor conservador que nos faz ter retrocessos, sim", diz. Como forma de resistência, as gestoras têm de trazer lideranças da sociedade civil para perto da gestão pública "para realmente fazer as coisas acontecerem".

Os agentes comunitários da Unidade de Saúde Esmeralda Elecir de Abreu (Preta), Fernanda Silva dos Santos, Cleide dos Santos de Lima, Roger Aguiar destacaram a importância de saber os fluxos de atenção às mulheres vítimas de violência e/ou soro positivas para melhor atender as usuárias. "Nós somos o primeiro contato dessas mulheres", disse Elecir.
A representante do Fórum de Mulheres de Viamão e da Associação de Mulheres Mariá, Fátima Maria,  reivindicou a criação de uma Casa Abrigo para mulheres vítimas de violência no município. "Hoje a mulher sofre violência na sexta-feira e, se não tem recurso próprio, tem de voltar para casa", exemplificou, convidando todas a somarem ao fórum e participarem de um encontro das mulheres da Região Metropolitana em julho.


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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Viamão recebe segunda etapa do Conexões na semana que vem

No dia 3 de junho, à tarde, o projeto Conexões Estratégias Integradas contra HIV/Aids e a Violência de Gênero retorna a Viamão a fim de apresentar alguns resultados obtidos durante as oficinas realizadas no município e revisar o fluxo de atendimento às mulheres vítimas de violência e acompanhamento às pessoas com HIV/Aids. A reunião ocorre no Cesi Viamópolis (Estrada da Branquinha, 239 - Parada 42 de Viamão.

É fundamental a participação de integrantes das redes de enfrentamento à violência contra a mulher e de atenção em saúde, especificamente aqueles que tenham ações relacionadas às DST/HIV/Aids para que o trabalho realmente se torne efetivo. Mais informações através dos telefones (51) 3221 5298 ou (51) 8357 2347 e pelo email projetoconexoes.cfp@gmail.com.



segunda-feira, 9 de maio de 2016

Com foco no combate ao estigma e ao preconceito, AL lança frente de enfrentamento ao HIV/aids

Via Sul 21

Mais de 30 anos depois de ter o primeiro caso registrado no Rio Grande do Sul – em 1983, no Sanatório Partenon, em Porto Alegre -, o estigma e o preconceito que cercam o vírus HIV/aids ainda são muito presentes no Estado, dificultando que os próprios portadores da doença busquem tratamento e, consequentemente, permitindo o seu alastramento. Há pelo menos 10 anos o RS é o Estado com o maior número de casos no país. Para tentar mudar essa realidade, foi lançada nesta terça-feira (3) a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao HIV/aids, uma iniciativa do deputado estadual Adão Villaverde (PT) em parceria com movimentos sociais e representativos de portadores da doença.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Na Mídia: Beth Colombo destaca rede de combate à violência contra a mulher

Tony Capellão
A vice-prefeita Beth Colombo participou da reunião sobre o Projeto Conexões Estratégias Integradas contra HIV/Aids e a Violência de Gênero na tarde desta quarta-feira (27), no auditório Sady Schwitz. O evento, realizado pelo ONG Coletivo Feminino Plural em parceria com a Coordenadoria Municpal de Política para a Mulher, reuniu secretarias e entidades municipais, das cidades de Esteio, Porto Alegre e do Governo do Estado, com a finalidade de aprofundar conteúdos, construir atenção qualificada sobre a saúde da mulher e enfrentamento da violência contra a mulher. Galeria de fotos aqui.
Na abertura, a vice-prefeita destacou a atuação do município nas ações que buscam a proteção, bem-estar e qualidade de vida das mulheres, com a implantação da coordenadoria, conselho, Centro de Referência, e da parceria com o Coletivo Feminino Plural e outras ONGs. Beth falou que apesar das mulheres serem guerreiras e lutadoras, protetoras com a família e o trabalho, acabam por esquecer de proteger a si mesmas. "Isso acontece muitas vezes com as mulheres que sofrem violência, elas se colocam em último estágio e não pode ser assim", afirmou. Ressaltou ainda que todos os segmentos deveriam ter um olhar para as mulheres, e que elas próprias têm a responsabilidade umas com as outras de se proteger, "para que possamos, de fato, formar redes". Defendeu também a importância das mulheres na política, no protagonismo, e que ainda falta a representatividade nesse segmento. "A sensibilidade, o olhar feminino fazem a diferença. Precisamos usar de toda essa energia para sermos fortes, para lidar com as situações e pessoas com quem convivemos no nosso dia a dia".
A secretária especial Cássia Dal Molin, da Coordenadoria de Políticas para a Mulher de Canoas, também esteve presente.
No município, já foram realizadas três capacitações do Projeto Conexões, para auxiliar na compreensão do problema, informar agentes da área de saúde e direitos da mulher, além de articular as redes de atendimento em saúde e atenção à violência. O objetivo também é ampliar o número de agentes envolvidos, sensibilizados e instrumentalizados para atuar em estratégias Integradas contra o HIV/AIDS e a Violência de Gênero.
Projeto
O Conexões é coordenado pela ONG Coletivo Feminino Plural, uma entidade que atua no movimento de mulheres por meio de articulações locais, regionais, nacionais e internacionais, integrando redes e campanhas, propugnando por políticas públicas, o cumprimento dos instrumentos nacionais e internacionais de direitos humanos das mulheres e o fim de todas as formas de violências e discriminações sobre mulheres e meninas.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Conexões retorna a Canoas amanhã para reunião com as redes de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e de Saúde

Amanhã à tarde o projeto Conexões Estratégias Integradas contra HIV/Aids e a Violência de Gênero retorna a Canoas a fim de apresentar alguns resultados obtidos durante as oficinas realizadas no município e revisar o fluxo de atendimento às mulheres vítimas de violência e acompanhamento às pessoas com HIV/Aids. A reunião ocorre no Auditório Sady Schwitz (Rua XV de Janeiro, nº 11), no Centro de Canoas, a partir das 13h30min.

É fundamental a participação de integrantes das redes de enfrentamento à violência contra a mulher e de atenção em saúde, especificamente aqueles que tenham ações relacionadas às DST/HIV/Aids para que o trabalho realmente se torne efetivo. Mais informações através dos telefones (51) 3221 5298 ou (51) 8357 2347 e pelo email projetoconexoes.cfp@gmail.com.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Exposição de fotos ‘Revelando a Vida’ retrata o olhar de jovens vivendo e convivendo com HIV sobre as cidades de Brasília, Rio e BH

Jovens participam de ação no metrô.
Foto: Divulgação/Positivo na Lata
A abertura da exposição nacional de fotos Revelando a Vida, no Museu Nacional de Brasília, marcará as celebrações do Dia Mundial de Luta contra a AIDS (1º de dezembro) na capital federal. As 40 fotos selecionadas para a mostra, que ficará no Anexo do Museu até o dia 31 de dezembro de 2015, são resultado de aulas de capacitação profissional em fotografia que o projeto Positivo na Lata ofereceu a 100 jovens e adultos vivendo e convivendo com HIV/AIDS nas cidades de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG).

Todos os participantes do projeto  puderam aprender desde o método analógico de fotografar – fotolata – até as técnicas da era digital. Além de mostrar o olhar destes aspirantes a fotógrafos sobre suas cidades, a experiência deu voz a questões importantes no debate sobre o HIV e a AIDS, como o sigilo quanto à sorologia, a discriminação e a falta de informação da sociedade diante dos temas relacionados à epidemia, que ainda atinge muitas pessoas no Brasil e no mundo, em especial os jovens.

“O medo do estigma e da discriminação ainda faz com que muitos dos participantes destas oficinas prefiram o anonimato”, conta Beth Bogea, Relações Públicas do Instituto Bogea, idealizador e realizador das oficinas do projeto Positivo na Lata. “Nesse sentido, podemos dizer que o aprendizado se deu nas duas direções. Ao mesmo tempo em que treinamos estes jovens, nós também aprendemos muito sobre as dificuldades de se viver e conviver com o HIV e suas consequências.”


Leia a matéria completa no site da Unaids.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Governo e sociedade civil debatem na Cnaids os desafios do combate à aids, à sífilis e às hepatites virais no Brasil


O estado atual da resposta brasileira à epidemia de HIV/aids, a presente situação da implantação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de hepatite C e o cenário das sífilis em gestantes e da transmissão vertical dessa infecção no Brasil foram os principais temas debatidos durante a 121ª Reunião da Comissão Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais (Cnaids), na quarta-feira (5), em Brasília. A Cnaids é a principal instância de participação da sociedade civil na elaboração da resposta aos três agravos no país.