Neusa, Elisabeth, Vera Daisy, Daniel, Lísia, Télia, Simone Ávila, Silvia Alóia, Pedro Luiz e Rubens |
No primeiro dia do curso, foi traçado um panorama da situação da mulher no Brasil e as diferentes formas de manifestação da violência sofrida. Além disso, se discutiu o estigma em torno da pessoa com HIV/Aids e como o preconceito dificulta o combate à epidemia.
A coordenadora do Coletivo Feminino Plural Télia Negrão provocou as participantes a avaliarem como o machismo se manifesta em diferentes situações e como o pensamento patriarcal impediu e impede que as mulheres assumam os diferentes espaços e se coloquem contra os paradigmas vigentes. A coordenadora do Centro de Referência da Mulher (CRM) Patricia Esber, Renata Jardim, complementou a explanação sobre violência contra a mulher com informações sobre a legislação vigente e como os profissionais de saúde devem agir ante casos de violação dos direitos humanos da mulher.
Silvia Aloia |
No segundo dia, a assistente técnica do projeto Silvia Alóia tratou dos estigmas em torno das pessoas soropositivas e alertou para a necessidade de se desenvolver tratamentos específicos para as mulheres com HIV/Aids. “Nós, mulheres, apresentamos efeitos diferentes dos homens com o uso de alguns remédios, muitas vezes nosso corpo muda devido à alguma substância e é muito comum que tenhamos baixa autoestima”, destacou Silvia.
Laura Gatti |
Neusa Heinzelmann |
No encerramento do encontro, as participantes construíram, sob a mediação da coordenadora do projeto Neusa Heinzelmann, a rede, os fluxos e protocolos de atenção às mulheres e à soropositividade. As participantes se localizaram dentro do todo e apontaram o que poderia ser melhorado. O próximo passo será a realização das atividades à distância, disponíveis aqui.
O projeto Conexões conta com apoio da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul e da Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
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